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Rio tem Réveillon sem chuva nem bala perdida
DA SUCURSAL DO RIO
A chuva deu trégua ao Réveillon de Copacabana. No bairro,
parou de chover por volta das
17h, e a festa, que segundo a PM
reuniu 2 milhões de pessoas,
transcorreu sem problemas,
salvo pelo empurra-empurra.
O show de fogos de artifício,
iniciado à meia-noite, durou 15
minutos e foi comandado pelo
americano Scott Givens, responsável pelas festas de abertura e encerramento do Pan-Americano de 2007, no Rio.
"Foi bonito, mas não vi nada
de muito diferente dos anos anteriores", disse a estudante Elisa Meira, 19, que mora na zona
norte do Rio e acompanhou o
Réveillon com oito amigos.
Segundo a prefeitura, 829
pessoas buscaram atendimento médico. Dessas, 20 foram levadas a hospitais. Duas sofreram traumatismo craniano por
pancadas na cabeça, durante
brigas, e uma mulher entrou
em trabalho de parto. Ninguém
foi alvo de tiros; na festa do ano
passado, foram cinco as vítimas
de balas perdidas.
A prefeitura anunciara fiscalização para impedir que pessoas chegassem à praia portando embalagens de vidro, mas
em todo lugar era possível ver
gente levando nas mãos garrafas feitas do material.
Foi o primeiro Réveillon em
que todas as favelas de Copacabana estão ocupadas pelas
UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), sem presença ostensiva de traficantes armados.
(FÁBIO GRELLET e AUDREY FURLANETO)
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