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Vítima critica
a demora
da Agência Folha,
em São José do Rio Preto
Os personagens da tragédia
do edifício Itália tiveram de
recomeçar a vida a partir da
roupa do corpo, sem documentos.
Todos criticam a demora
na divulgação dos laudos.
O IPT prometeu o seu para
"depois do Carnaval". O
Crea adiou duas vezes a divulgação de seu relatório.
Os demais órgãos não definiram prazos.
"A sensação é de impunidade, de descaso. Depois de
quase cinco meses, não
existe um culpado, os únicos punidos somos nós",
diz a comerciante Irani Stefanini, que morava no prédio que caiu.
Ela "garimpou" quatro
dias os escombros, de onde
recolheu fotos da família e
algumas jóias.
O síndico do condomínio, Valter Edson Lázaro,
que avisou os moradores de
porta em porta antes do desabamento, pretende voltar
a morar no terceiro andar
do edifício Espanha.
O casal de aposentados
Francisco, 77, e Araci Martins, 73, teve duas casas soterradas. Cego, ele diz ter
dificuldades para se locomover na casa da filha, com
quem passou a morar.
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