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Secretário alega compromisso e adia depoimento à polícia
da Reportagem Local
O secretário municipal de Obras
e Vias Públicas, Alfredo Mário Savelli, não compareceu ontem para
prestar depoimento à polícia conforme havia sido combinado no
último sábado entre ele e o delegado Romeu Tuma Jr., que investiga
a máfia dos fiscais.
A presença de Savelli no Instituto
de Criminalística chegou a ser confirmada de manhã por Celso Pitta.
Pouco antes das 17h, no entanto, o
secretário falou com Tuma pelo telefone e disse que só poderia comparecer na próxima sexta porque
tinha compromissos marcados.
Como Savelli havia apenas sido
convidado verbalmente a prestar
esclarecimentos à polícia, nada pôde ser feito. O delegado, porém,
mandou um ofício marcando a
conversa para as 16h de hoje.
A polícia quer ouvir Savelli porque dois funcionários de alto escalão da Secretaria das Administrações Regionais (SAR) são citados
por três ambulantes e um empresário como receptadores de propina. Savelli foi titular da SAR até o
final do ano passado.
O dinheiro teria sido extorquido
de camelôs a partir de maio de 98,
quando a prefeitura determinou
que as barracas de comércio ambulante fossem padronizadas.
O empresário José Novaes Neto,
dono da empresa W.Sita, foi preso
ontem acusado de extorsão. A
W.Sita fabrica as bancas dentro
dos padrões exigidos pela prefeitura e estaria cobrando dos ambulantes valores abusivos pela entrega das mesmas. O excedente, segundo Novaes, seria repassado para os dois funcionários da SAR.
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