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Sexo com líder era 'ritual'
da Agência Folha, em S. Luís
O líder da seita Mundial,
Donato Brandão, convencia os homens de sua seita a
praticar relações sexuais
com ele dizendo ser um "ritual de purificação".
Segundo depoimento de
pelo menos três integrantes
à polícia, o ritual começava
com o militante fazendo
uma dança no quarto onde
Brandão dormia.
Aos mais renitentes à relação, Brandão costumava dizer que "assim como os anjos, os homens da Mundial
não têm sexo definido".
O ritual de entrada na seita Mundial começava com a
participação em um curso
doutrinário dado por Brandão, num ciclo de palestras.
Para angariar simpatizantes, Brandão oferecia-lhes
emprego e o custeio dos estudos. Segundo a polícia, o
grupo chegou a ter 42 militantes em São Luís.
Ao entrar na seita, os filiados assinavam uma ficha
onde descreviam todos os
seus bens. O grupo era financiado pelo trabalho grupal de venda de cartões e livretos das edições Paulinas,
ligada à Igreja Católica.
Na sede da seita, a polícia
achou vários documentos
teóricos escritos por Brandão. Num deles, "O nascimento de um príncipe",
Brandão descreve o nascimento do adolescente
I.R.J.B.C., que também foi
castrado, comparando-o a
Jesus.
(PM)
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