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Aprovada regra dura para preso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por acordo de lideranças, a Câmara dos Deputados aprovou, no
final da noite de ontem, o projeto
de lei 5.073/01 que estabelece punições mais rígidas aos presos que
cometerem, dentro dos presídios,
crimes dolosos como o assassinato de colegas durante motins.
A principal medida é o aumento
do tempo de confinamento
-uma espécie de solitária- do
preso de 30 para 360 dias, com
possibilidade de renovações (que
não excedam a um sexto da pena)
em caso de reincidência.
O preso em confinamento terá
direito a duas horas diárias de banho de sol. As visitas ficam restritas a duas horas semanais.
O projeto estava parado na Câmara e foi retomado após os assassinatos de juízes ocorridos nas
últimas semanas em São Paulo e
no Espírito Santo. O texto segue
agora para o Senado.
Ainda segundo o projeto, todas
as pessoas, incluindo advogados,
funcionários e autoridades, terão
que passar por detector de metais
para entrar nos presídios. O depoimento dos detentos passará a
ser tomado pelo juiz nas prisões,
em sala onde seja garantida a segurança do magistrado.
Já a Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara aprovou proposta que prevê o agravamento
em até 1/6 das penas para os crimes cometidos contra policiais,
magistrados e membros do Ministério Público. O projeto deve ir
a plenário nas próximas semanas.
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