São Paulo, domingo, 02 de abril de 2006

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Comprar aparelho de origem ilícita rende processo

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem comprar um computador portátil de origem ilícita, mesmo sem saber, pode ser processado pelo crime de receptação. É o que afirma o delegado Antônio Carlos Bueno Torres, diretor da Deatur (Delegacia de Atendimento ao Turista). "Por isso, checar nota fiscal e o número de série é fundamental", diz.
Segundo Torres, muitos golpistas, para tentar vender os laptops roubados rapidamente, dizem que precisam de dinheiro urgente e, por esse motivo, exigem o pagamento em espécie.
"Muitas vezes, essas pessoas [golpistas] usam telefones clonados para fazer os contatos da negociação, por isso é importante pedir a nota fiscal da compra do equipamento", afirma.
Por causa dos constantes roubos e furtos de laptops em São Paulo, o delegado já chegou a fazer alguns comunicados à rede hoteleira com dicas para os que vêm a São Paulo e usam os computadores portáteis em suas reuniões de negócios.
"As pessoas devem evitar expor o equipamento, mesmo dentro de táxis. Muitas dessas quadrilhas agem no trânsito. Eles usam motos para trafegar entre os carros e tentar descobrir quem está com o laptop. O ideal é esconder ao máximo o computador, principalmente nas vias de acesso aos aeroportos", alerta Torres.
O próprio delegado mantém equipes de policiais disfarçados nos saguões dos aeroportos para tentar localizar criminosos especialistas em furtar equipamentos.


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