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SAIBA MAIS
Comprar aparelho de origem ilícita rende processo
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem comprar um computador portátil de origem
ilícita, mesmo sem saber,
pode ser processado pelo
crime de receptação. É o que
afirma o delegado Antônio
Carlos Bueno Torres, diretor
da Deatur (Delegacia de
Atendimento ao Turista).
"Por isso, checar nota fiscal e
o número de série é fundamental", diz.
Segundo Torres, muitos
golpistas, para tentar vender
os laptops roubados rapidamente, dizem que precisam
de dinheiro urgente e, por
esse motivo, exigem o pagamento em espécie.
"Muitas vezes, essas pessoas [golpistas] usam telefones clonados para fazer os
contatos da negociação, por
isso é importante pedir a nota fiscal da compra do equipamento", afirma.
Por causa dos constantes
roubos e furtos de laptops
em São Paulo, o delegado já
chegou a fazer alguns comunicados à rede hoteleira com
dicas para os que vêm a São
Paulo e usam os computadores portáteis em suas reuniões de negócios.
"As pessoas devem evitar
expor o equipamento, mesmo dentro de táxis. Muitas
dessas quadrilhas agem no
trânsito. Eles usam motos
para trafegar entre os carros
e tentar descobrir quem está
com o laptop. O ideal é esconder ao máximo o computador, principalmente nas
vias de acesso aos aeroportos", alerta Torres.
O próprio delegado mantém equipes de policiais disfarçados nos saguões dos aeroportos para tentar localizar criminosos especialistas
em furtar equipamentos.
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