São Paulo, segunda-feira, 02 de abril de 2007

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"Não dava mais", diz diretor da associação dos controladores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A transferência do sargento Edleuzo Souza Cavalcante, diretor da associação dos controladores de vôo, do Cindacta-1 para um destacamento em Santa Maria (RS) foi tido como o estopim da greve dos controladores. Em entrevista à Folha, ele diz que a categoria "chegou num limite que não dava mais".  

FOLHA - O que achou de ser o estopim da greve?
EDLEUZO CAVALCANTE
- Era um momento de união da categoria. A verdade é que estava todo mundo revoltado, chegamos num limite que não dava mais.

FOLHA - Qual é a ordem de mobilização agora?
CAVALCANTE
- A ordem é manter a farda, vestir a camisa do profissionalismo.

FOLHA - A promessa de uma gratificação agradou?
CAVALCANTE
- Não é o que nos motivou. Mas eu não conseguiria segurar os ânimos se não houvesse sinalização salarial.


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