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Maior desafio é melhorar as
pistas sem aumentar acidentes
da Reportagem Local
Um dos maiores desafios do
processo de licitação de rodovias é
melhorar as condições das pistas,
como exigem os usuários, e ainda
assim manter baixos os índices de
acidentes, que tendem a crescer
devido ao excesso de velocidade.
Hoje, nas estradas estaduais,
morrem por mês cerca de 250 pessoas, segundo o secretário de Estado dos Transportes, Michael Zeitlin. Nesse número só estão contabilizadas as pessoas que morrem
nas pistas. Não estão computadas
aí as vítimas que são socorridas e
morrem sendo atendidas em hospitais.
A concessão da Anhanguera-Bandeirantes enfrenta o mesmo dilema. Sem um termo contratual que controle diretamente o
índice de acidentes, como um limite máximo de desastres por quilômetro, a concessão trata o problema com artifícios como definição de trechos com maior risco de
acidentes e realização de sinalização especial nesses locais.
Segundo Renato Alves Vale, presidente da AutoBAn, a segurança
em uma rodovia depende de três
itens: engenharia, fiscalização e
educação.
"O que se percebe pelo exemplo
da Dutra (rodovia federal privatizada há dois anos) é que os números de vários tipos de acidente caíram, mas os atropelamentos continuam ocorrendo, e muitas vezes
sob as passarelas. O que está faltando é educar a população que
vive ao longo da estrada."
O secretário diz que cerca de
50% dos acidentes ocorridos em
estradas devem-se a erros humanos, que dificulta a prevenção desse tipo de ocorrência.
Além da atenção especiais aos
trechos mais perigosos, o secretário dos Transportes prevê redução
dos acidentes com a construção de
faixas adicionais nas duas rodovias. "Haverá uma área de escape
maior para os motoristas evitarem
acidentes", disse Zeitlin.
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