São Paulo, domingo, 02 de julho de 2006

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"Mercado da morte" oferece serviços e produtos diversos

Saiba mais sobre as funções de "promoter de funeral", manicure de mortos e mestre-de-cerimônias em crematórios

ROBERTO DE OLIVEIRA
DA REVISTA DA FOHA

A morte é quase um tabu, e quem trabalha com ela aprende logo a enfrentar a estranheza e o desconforto dos vivos. A maioria não gosta nem de falar no assunto, mas o mercado comum da finitude não é muito diferente do da vida. Ele também segue a filosofia dos tempos e, se o atual é regido pelo consumo, natural que até nessa hora surjam novos serviços e produtos para quem pode pagar.
Você já ouviu falar em promoter de funeral? Ora, se a tendência global é terceirizar serviços, por que não haveria uma assessora que se incumbe de tudo, da aparência final do falecido à organização de um funeral em grande estilo, com direito a manicure, cabeleireira, maquiadora, "hostess" e até flores que caem do céu?
Sabia que, como no hip hop ou em grandes eventos, a cremação também tem o seu MC, um mestre-de-cerimônias contratado para atuar nos últimos momentos de cada um? Não que essas profissões sejam novas: a novidade está na clientela.
O escritor Otto Lara Resende (1922-1992) dizia que a morte é o clube mais aberto do mundo. Quanto a isso, ninguém duvida. Mas até esse clube tem uma área VIP, como o leitor poderá acompanhar com os personagens desta reportagem.


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