|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Ex-comandante nega ilegalidade em ações do Gradi
DA REPORTAGEM LOCAL
O tenente-coronel Roberto
Mantovan, ex-comandante do
Gradi, disse ontem que a realidade é totalmente diferente da
descrita pelo Ministério Público na denúncia à Justiça.
Segundo ele, uma investigação sobre o mesmo fato foi arquivada na Justiça Militar.
"Não houve ilegalidade nas
ações do Gradi", afirmou.
Ao ser ouvido no inquérito,
Mantovan sustentou a versão
de que as armas foram furtadas, como disse seu oficial imediato, o tenente Henguel Ricardo Pereira, que chefia as equipes operacionais do Gradi.
Ontem, a Folha não conseguir localizar o tenente. O escritório de advocacia que o representa em outro processo, sobre
tortura, não quis falar.
À PM, Henguel afirmou ter
descoberto a falta das cinco armas em duas contagens do arsenal, após a solicitação do Dipo. Duas delas, disse ele, estavam emprestadas a um oficial,
cujo nome não se lembrava.
"Que chegou mesmo a fazer
um tratamento de regressão de
memória para tentar lembrar o
nome do oficial a quem teria
emprestado as armas", diz um
trecho do depoimento.
Só depois, checando com
PMs conhecidos, descobriu
que elas estavam com o tenente
Álvaro Inocêncio de Jesus.
Jesus e o major Rafael de Albuquerque Pereira não foram
localizados ontem. A assessoria
da PM informou que não poderia revelar a unidade em que
eles trabalham hoje.
Darci Alves Cavalheiro, advogado do sargento Rodney
Carmona, depois de ser informado sobre a reportagem, não
ligou de volta. Em depoimento,
o sargento disse que apenas dirigiu o carro para o tenente.
Texto Anterior: Polícia sob suspeita: PMs são denunciados por "sumiço" de armas Próximo Texto: Panorâmica - Abastecimento: Nível das represas do rio Paraíba do Sul é crítico Índice
|