São Paulo, terça, 2 de setembro de 1997.



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Sucessão tem 5 "candidatos"

da Sucursal do Rio

Os nomes comentados no prédio da Polícia Civil como sendo de possíveis candidatos a suceder Hélio Luz são os dos delegados Pedro Paulo de Abreu, Paulo Maiato, João Bosco Toledo, Manoel Vidal e Rafik Louzada.
Há uma semana designado para a Superintendência de Polícia Judiciária, João Bosco Toledo assumiu, interinamente, a Chefia de Polícia Civil.
Toledo é delegado muito ligado a Hélio Luz. Ele foi chefe de gabinete e subchefe de Polícia Civil durante quase toda a gestão de Luz.
Dois outros cotados para a sucessão foram bastante ligados a Luz. Com o tempo, eles acabaram se desentendendo com o antigo chefe Paulo Maiato, hoje sem cargo, e Manoel Vidal, ex-corregedor, em processo de aposentadoria.
Apesar de brigados com o antigo chefe, Maiato e Vidal são admirados pelo secretário estadual da Segurança Pública, general da reserva Nilton Cerqueira.
O perfil ideológico e o modo de trabalhar de Pedro Paulo de Abreu se assemelha ao de Nilton Cerqueira. Abreu é um delegado veterano, escalado para missões tidas como complicadas. Ele dirige o IML (Instituto Médico Legal), que estava praticamente parado antes de sua posse, há três meses.
Mesmo entre cadáveres em mesas de necropsia, Abreu não dispensa a arma. Sua pistola automática está sempre na cintura.
Louzada, outro cotado, é o titular da Metropol 5 (Delegacia Metropolitana 5), na Pavuna (zona norte). A Metropol 5 é uma espécie de delegacia regional que abrange parte dos subúrbios cariocas. (ST)


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