São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SÃO PAULO
CET afirma que reforma não será possível sem desocupação dos barracos
Famílias se recusam a deixar viaduto

DA REPORTAGEM LOCAL


A Defesa Civil municipal está preocupada com as famílias que vivem embaixo do viaduto Miguel Mofarrej, na Vila Leopoldina, zona oeste da cidade. Elas se recusam a abandonar o local, que pegou fogo na sexta-feira.
O incêndio, que causou a interdição do viaduto pelos próximos 180 dias, começou nos barracos.
Em razão do calor, as juntas de dilatação derreteram e diminuíram o atrito com o concreto, fragilizando a estrutura do viaduto.
O viaduto liga a Ceagesp às rodovias de acesso à cidade. Além disso, é rota de caminhões de carga de mais de 100 toneladas.
A Defesa Civil não sabe ao certo quantas famílias vivem embaixo do viaduto. No sábado, funcionários do órgão entregaram 22 barracas e cestas básicas para os moradores, mas não conseguiram convencê-los a deixar a área.
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Defesa Civil ainda não sabem como será possível fazer as obras no viaduto sem retirar as famílias. Com o tráfego interrompido, segundo a Defesa Civil, não há risco de desabamento.
A partir de hoje, a CET vai instalar sete desvios que darão acesso à Ceagesp. De acordo com a companhia, passam por hora no viaduto 1,5 mil carros, 40 ônibus e 200 caminhões.
Os desvios serão instalados na marginal Tietê, na marginal Pinheiros, na ponte dos Remédios, na avenida Queiroz Filho, na rodovia Castelo Branco, na avenida Professor Fonseca Rodrigues e na rodovia Anhanguera.


Texto Anterior: Incêndio na zona norte também gerou confronto
Próximo Texto: Interior: Preso é resgatado em hospital de Americana
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.