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PCC cogitou operação nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
O conteúdo de cartas apreendidas pela polícia, de mais de 500
horas de grampos telefônicos e de
depoimentos de presos informaram a polícia de São Paulo de que
o PCC discutiu uma aliança com o
Comando Vermelho (CV), uma
ofensiva nacional de presos e até
atentados contra autoridades.
Desses planos, a polícia descobriu negócios entre o PCC e o CV
(comércio de drogas e armas), e
houve atentados em São Paulo,
com 16 feridos e quatro mortos.
A nova estratégia "terrorista"
surgiu após uma sucessão de disputas internas no comando da organização, que contrapôs seus
principais líderes e acabou, em janeiro, com a morte de Misael
Aparecido da Silva, o Misa, um
dos seus integrantes mais antigos.
As ameaças de agora, feitas após
o isolamento de José Márcio Felício, o Geleião, e César Augusto
Roris da Silva, o Cesinha, estão
sendo interpretadas pelo governo
como "uma tentativa desesperada de voltar ao poder", o que só
conseguiriam fora do isolamento.
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