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São Paulo, quinta-feira, 02 de outubro de 2003

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METRÔ

Valor é de R$ 1,8 bilhão; início das obras do primeiro trecho, que ligará a zona oeste ao centro, está previsto para janeiro

Alckmin assina contratos para a linha 4

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou ontem os contratos, no valor de R$ 1,8 bilhão, para o início das obras do primeiro trecho da linha 4-amarela do Metrô paulistano, previsto para janeiro de 2004.
A primeira etapa das obras deverá ser entregue em 2007, quando o tucano, que não pode mais tentar a reeleição, estará fora do Palácio dos Bandeirantes.
O trecho inicial terá 12,8 quilômetros e ligará a Vila Sônia (zona oeste) à estação da Luz (região central), passando pelos bairros do Butantã e de Pinheiros, também na zona oeste da cidade.
A linha 4-amarela do Metrô será a maior obra da gestão do tucano e deverá se transformar, já no ano que vem, no carro-chefe da campanha política do PSDB à Prefeitura de São Paulo.
No total, esse trecho terá 11 novas estações, mas apenas cinco serão entregues na primeira etapa: Luz, República, Paulista, Pinheiros e Butantã.
Segundo o governador, o Estado começa ainda neste mês o processo de desapropriação das áreas que serão utilizadas pela nova linha. "Nós já assinamos o contrato imediatamente hoje para ter até o final do ano essa questão das desapropriações resolvidas. Vamos acelerar o processo. As obras vão começar no final do ano ou em janeiro, que é o mais provável", disse Alckmin, após a solenidade de assinatura dos contratos no Palácio dos Bandeirantes.
O consórcio responsável pelos 12,8 quilômetros da nova linha é formado pelas empreiteiras OAS, Queiróz Galvão, CBPO e Alstom.
A meta inicial do governo estadual era entregar a obra no final de 2006, na reta final das eleições, mas uma disputa jurídica envolvendo o processo de licitação atrasou em pelo menos seis meses o cronograma.
A gestão Alckmin também chegou a anunciar que não começaria as obras neste ano por causa do reajuste salarial dos metroviários, que, na avaliação da empresa, impediria novos gastos nos meses seguintes.
A nova linha do Metrô será construída com recursos do Estado, do Banco Mundial e de investidores estrangeiros.
A segunda e última etapa da obra, no entanto, deverá ser tocada com dinheiro da iniciativa privada. "Nós vamos abrir um processo licitatório e contamos com a participação da iniciativa privada", disse Alckmin.
Em setembro, a prefeita Marta Suplicy (PT) anunciou um pacote de obras em Pinheiros, entre elas a construção da estação Faria Lima da linha 4 do metrô, no largo da Batata, em parceria com o Estado. (JOSÉ ALBERTO BOMBIG)


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