São Paulo, sábado, 02 de outubro de 2004

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OUTRO LADO

Acusados dizem que pesquisador será processado

FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A empresa Dedini, acusada por Miguel Dabdoub de aliciar os estudantes para que passassem a ela o conhecimento sobre biodiesel adquirido no Ladetel, e os alunos que ele apontou como ladrões de informações sigilosas do laboratório negaram as acusações e disseram que vão processar o pesquisador.
Em nota enviada à imprensa, a Dedini, de Piracicaba, afirmou que o clipping do projeto Biodiesel Brasil envolveu o nome da empresa de forma caluniosa, injuriosa e difamatória. "Tomaremos todas as medidas legais contra as acusações e insinuações que foram a nós dirigidas."
Os alunos da USP que formaram a empresa MB do Brasil afirmaram que vão entrar com processo por danos morais contra Dabdoub. "Ele vai ter que provar tudo o que falou", disse Felipe Aguiar, 23. Segundo os alunos, de um computador da USP, sob responsabilidade de Dabdoub, partiu 11 invasões de e-mails da MB.
O estudante André Luís Pereira dos Santos, 25, acusado por Dabdoub de tê-lo ameaçado de morte pelo telefone, no dia anterior, disse que ligou para questionar o professor sobre calúnias que ele teria espalhado em jornais e na internet -inclusive no site oficial do projeto, mantido pela USP- "com o objetivo de atrapalhar as negociações da MB".
Santos afirmou que, por orientação de seu advogado, iria se submeter, com seus sócios, a exames residuográficos -que detectam a presença de pólvora- para comprovar que não participaram do atentado. "O mercado é muito grande. Há espaço para todos", afirmou.


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