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OUTRO LADO
Acusados dizem que pesquisador será processado
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A empresa Dedini, acusada por Miguel Dabdoub de
aliciar os estudantes para
que passassem a ela o conhecimento sobre biodiesel adquirido no Ladetel, e os alunos que ele apontou como
ladrões de informações sigilosas do laboratório negaram as acusações e disseram
que vão processar o pesquisador.
Em nota enviada à imprensa, a Dedini, de Piracicaba, afirmou que o clipping
do projeto Biodiesel Brasil
envolveu o nome da empresa de forma caluniosa, injuriosa e difamatória. "Tomaremos todas as medidas legais contra as acusações e insinuações que foram a nós
dirigidas."
Os alunos da USP que formaram a empresa MB do
Brasil afirmaram que vão
entrar com processo por danos morais contra Dabdoub.
"Ele vai ter que provar tudo
o que falou", disse Felipe
Aguiar, 23. Segundo os alunos, de um computador da
USP, sob responsabilidade
de Dabdoub, partiu 11 invasões de e-mails da MB.
O estudante André Luís
Pereira dos Santos, 25, acusado por Dabdoub de tê-lo
ameaçado de morte pelo telefone, no dia anterior, disse
que ligou para questionar o
professor sobre calúnias que
ele teria espalhado em jornais e na internet -inclusive no site oficial do projeto,
mantido pela USP- "com o
objetivo de atrapalhar as negociações da MB".
Santos afirmou que, por
orientação de seu advogado,
iria se submeter, com seus
sócios, a exames residuográficos -que detectam a presença de pólvora- para
comprovar que não participaram do atentado. "O mercado é muito grande. Há espaço para todos", afirmou.
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