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Governo estadual
traça plano de
metas para 2020
DA REPORTAGEM LOCAL
O Painel da Qualidade Ambiental traçou uma série de
metas, previstas para 2020,
para melhorar as condições
do Estado de São Paulo a partir do relatório com a situação atual de 21 indicadores.
Conforme a Secretaria do
Meio Ambiente, o painel é
uma forma de divulgar, em
conjunto, todos as informações ambientais, para cada
bacia hidrográfica.
Um deles, por exemplo, estabelece que ao menos metade das praias do Estado fique
própria para banho o ano todo. No ano passado, somente
28% delas passaram no teste
de balneabilidade.
Para alcançar esses objetivos, serão necessários investimentos em tratamento de
esgoto, setor em que os avanços têm sido tímidos nas últimas décadas.
Hoje, os dois indicadores
para esgoto -índice de tratamento e a quantidade de dejetos eliminados em relação
ao total de esgoto produzido- estão no padrão "ruim",
o pior entre os fixados no
painel do governo.
O secretário de Estado do
Meio Ambiente, Xico Graziano, diz acreditar em avanços
em relação ao esgoto. "Já ao
final de 2010 teremos resultados que vão surpreender
muita gente", diz Graziano.
Um dos instrumentos preparados pelo governo para
tentar melhorar a gestão dos
recursos hídricos é a criação
de um instituto, vinculado à
Secretaria do Meio Ambiente, específico para o setor.
A proposta, conforme o secretário, é manter a Cetesb
próxima desse órgão, que dará as concessões de uso da
água, chamadas outorgas.
Em relação à água subterrânea, o Estado já aplica uma
norma que obriga as usinas
de açúcar a incluir no licenciamento tópicos relativos à
água subterrânea, como forma de proteger os aquíferos
-o Guarani e o Bauru são os
mais conhecidos.
"Todos falam no Guarani,
mas o que mais nos preocupa
é o Bauru. O Guarani é profundo, está a 1.200 metros,
não é uma piscina, como
muita gente pensa. Já o Bauru está superexplorado",
afirma o secretário.
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