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Unesp, Unicamp e USP não sabem se usarão exame
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM
SALVADOR
O adiamento do Enem
deixou em compasso de
espera o vestibular de algumas das universidades
mais importantes do país.
A Unicamp, por exemplo, precisa que as notas
do exame sejam entregues
até 30 de novembro para
que contem para a primeira fase do vestibular.
"Me parece um pouco
difícil que esses dados estejam na nossa mão a tempo", diz Renato Pedrosa,
coordenador-executivo da
Comvest (organizadora da
prova da Unicamp).
Na USP, onde o Enem
também é usado na primeira fase, o resultado
precisa chegar à Fuvest
em tempo hábil para não
comprometer a convocação para segunda fase, em
14 de dezembro. Mas a instituição não diz qual seria
a data limite.
A Unesp também espera
uma posição oficial do
MEC para dizer se a utilização da prova ainda é viável. A instituição, cuja primeira fase está marcada
para 8 de novembro, é a
única das três que cogita
reagendar o vestibular caso o Enem seja remarcado
para o mesmo dia.
Federais
A Folha procurou as 45
federais que pretendem
utilizar parcial ou integralmente o Enem no processo seletivo -32 disseram que não devem alterar seus calendários. Apenas a UFRB (Universidade
Federal do Recôncavo da
Bahia) resolveu adiar a seleção. A UFRJ (Universidade Federal do Rio) decidiu suspender temporariamente as inscrições,
que começariam ontem. O
restante ainda não sabe o
que ficará definido e responsáveis por quatro instituições não foram encontrados.
Pela manhã, a secretária
nacional de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, ligou para os reitores das federais para dizer que o MEC tem condições de preparar outra
prova rapidamente.
Para o presidente do Semesp (sindicato das faculdades particulares), Hermes Figueiredo, o adiamento causa preocupação
porque as universidades
poderão ficar com vagas
ociosas.
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