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Fuvest conta com o apoio da PM na distribuição dos exames
FABIANA REWALD
DA REDAÇÃO
A preocupação com a segurança no vestibular da Fuvest, o
maior do país, é quase uma obsessão. Entre os mecanismos
de proteção, estão o apoio da
Polícia Militar na distribuição e
no recolhimento das provas e o
uso de maquinário próprio para impressão dos exames.
Mesmo assim, a tensão no
dia do vestibular é sempre muito grande, conta Hélio Nogueira da Cruz, que foi presidente
do Conselho Curador da Fuvest entre 2002 e 2006 e dá aulas na FEA-USP.
"Você está sujeito a intempéries, não pode ter absoluta segurança de que nada vai acontecer. O dia da prova era um
momento de tensão para todos", diz ele.
Cruz lembra que, na sua gestão, a Fuvest decidiu comprar
impressoras para ter um controle maior sobre a impressão
das provas. "A imagem que eu
tinha era a de uma logística extremamente complexa, não podia escapar nenhum detalhe,
porque são muitas as possibilidades de acontecimentos."
O professor da FEA acha difícil avaliar quais serão as consequências do vazamento para a
credibilidade do Enem, mas
afirma que, no caso do vestibular da USP, a preocupação com
a imagem da Fuvest é grande.
Para evitar problemas futuros com a segurança do Enem,
Cruz sugere que o exame seja
segmentado. "Essa postura [de
um exame] nacional, num país
como o Brasil, que é tão grande
e tão diverso, é um desafio espantoso", afirma.
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