São Paulo, sexta, 2 de outubro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CRONOLOGIA Dia 17 de setembro - 5h40, Girsz Aronson é sequestrado. Às 12h, ocorre o primeiro telefonema informando o sequestro. Às 15h, uma nova ligação. Aronson fala rapidamente com a família e diz que está tudo bem. Dia 19 - Sequestradores ligam de um orelhão na região central de São Paulo, perto da matriz da G. Aronson. Eles pedem para a família pegar um bilhete nas proximidades da rua Augusta. O bilhete é encontrado grudado a uma fita adesiva, em uma cabine telefônica. No papel, os sequestradores pedem R$ 1 milhão de resgate e afirmam que Girsz Aronson está bem. Dia 20 - Mais dois telefonemas. Dia 21 - Vários telefonemas, seis deles de Osasco (Grande São Paulo). Na maior parte das ligações, ninguém falava nada. Dia 22 - Sequestradores enviam provas de que Aronson está vivo: fotos com o jornal do dia. Dia 23 - O porta-voz da família confirma que os sequestradores fizeram outros contatos telefônicos, mas diz desconhecer se as ligações foram feitas de Osasco. Afirma também que a família recebeu diversos trotes. Dia 28 - Delegado desconfia que empresário pode ser libertado no dia ou antes das eleições. Dia 29 - Sequestradores ligam por volta das 12h e marcam local e data para o pagamento do resgate. Início do Yom Kippur (dia do perdão), no pôr-do-sol. Família afirma que foi muito triste comemorar a data sem o patriarca. Dia 30 - O delegado reafirma que o empresário pode ser libertado no dia das eleições. Dia 1º de outubro - Por volta da 0h, um dos filhos de Aronson paga R$ 117 mil de resgate em um bar no bairro de Pinheiros. Cerca de três horas e meia depois, acaba o sequestro e o empresário é libertado na rodovia Castelo Branco. Por volta das 4h15, Girsz Aronson chega a seu apartamento, no centro de São Paulo. (CA) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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