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Funcionários comemoram volta
da Reportagem Local
Funcionários da loja matriz da
rede G. Aronson, na rua Conselheiro Crispiniano (centro de São
Paulo), comemoraram o fim do
sequestro de Girsz Aronson e
apostaram no retorno do patrão
para retomar as atividades normais do negócio.
"Durante o sequestro, nós ficamos desmotivados. Quando algum freguês pedia um desconto,
era o senhor Aronson quem dava.
Agora acho que a rotina da loja vai
voltar ao normal", disse o vendedor Moisés Ribeiro, que há 11 anos
trabalha na matriz.
Segundo ele, o movimento baixou 60% no período em que Girsz
Aronson esteve sequestrado.
Nos 14 dias do sequestro, a loja
matriz tornou-se ponto de visitação de curiosos, ex-vendedores e
amigos de Aronson.
O gerente do estabelecimento,
Elcio Luiz de Alvarenga Campos,
disse que, nesses dias, os fregueses
perderam a oportunidade de poder negociar descontos diretamente com o proprietário da rede,
que ficava sentado a uma mesa a
cinco passos da porta da loja.
Antes do sequestro, Aronson
costumava abrir a loja às 5h30. Ele
sempre foi muito conhecido por
lojistas e vendedores da região.
Frequentemente andava de bicicleta pela redondeza, sem segurança.
Homenagens
O retorno de Girsz Aronson
atraiu ex-funcionários e curiosos
ontem de manhã à loja matriz.
A gravação da entrevista do empresário foi acompanhada por dezenas de pessoas em aparelhos de
televisão à venda na loja.
"Tinha de acontecer isso logo
com o seu Aronson, que é uma
pessoa tão boa e um excelente patrão", disse Almira Pereira Figueiredo Alves, 49, ex-caixa de uma loja G. Aronson no Lar Center, que
fechou no ano passado.
"Eu deixei de trabalhar para ele
porque a loja fechou. A culpa foi
da crise", disse Almira, chorando,
enquanto olhava fixo para uma
das TVs que exibiam a entrevista.
Ela contou que rezava "de manhã, à tarde e à noite para o Espírito Santo para que nada acontecesse com o seu Aronson".
"Vim para cá assim que soube
do fim do sequestro. Dei graças a
Deus por terem libertado o senhor
Aronson. Ele é uma pessoa boa,
que ajuda as pessoas com trabalho, emprego e até dinheiro, que
eu já vi", disse a promotora de
vendas Mary Martines, 29.
(ANDRÉ LOZANO)
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