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Comerciante baleado espera por cirurgia durante 7 horas
da Reportagem Local
O comerciante Rodrigo Rizzato
Veloso, 18, baleado na barriga numa tentativa de assalto ao supermercado de sua família, no bairro
Jardim Grimaldi (zona sudeste de
São Paulo), por volta das 19h30 de
anteontem, só foi operado sete horas depois por não haver cirurgiões no primeiro hospital conveniado da Amil que o atendeu.
Veloso e os guardas civis metropolitanos Ademilson Pereira da
Silva, 35, e Gilberto Pereira da Silva, 32, que fazem vigilância no supermercado Veloso, caminhavam
pela loja da avenida Sapopemba,
8.706, quando passaram a acompanhar os movimentos de três homens que pararam um Fusca em
frente ao estabelecimento.
Percebendo a movimentação
dos vigilantes, um dos três homens, Flavio Monteiro Alves, 20,
deu quatro tiros em direção aos vigilantes, ferindo Ademilson no
ombro direito e Veloso na barriga.
Alves foi preso e o vigilante e Veloso foram socorridos a hospitais
diferentes. Veloso foi levado ao
hospital São Cristóvão, na Mooca,
onde não havia possibilidade de
realização da cirurgia.
A pedido da Amil, Veloso foi
transferido para o hospital Bandeirantes, onde, segundo Bernadete Rizzato Veloso, 47, mãe do
jovem, a equipe que o atendeu disse que a operação não seria paga
pelo plano. Segundo Bernadete, só
após assumir que daria um cheque
caução (de garantia), de R$ 4.200,
os médicos mandaram seu filho
para a sala de cirurgia, já às 2h40
de ontem. A mãe de Veloso afirma
que a Amil só confirmou o pagamento da cirurgia após a veiculação de uma reportagem em uma
rádio, denunciando o problema.
Segundo a Amil, a empresa removeu o paciente após a confirmação de vaga no hospital Bandeirantes. A empresa afirma que a
cobertura do atendimento estava
garantida desde a transferência
dele para o Bandeirantes.
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