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VIOLÊNCIA
Três dos sequestradores foram mortos em tiroteio; empresário foi mantido acorrentado pelos pés no cativeiro
Polícia liberta filho de Vera Loyola no Rio
da Sucursal do Rio
Ignácio de Loyola Barros Damásio, 30, filho
da empresária
carioca Vera
Loyola, que estava sequestrado desde o último sábado, foi libertado ontem à
noite pela polícia.
Ele estava num cativeiro na casa
2 da travessa Araújo Barbosa, em
Realengo (zona oeste do Rio).
Segundo a polícia, houve troca
de tiros com os três supostos sequestradores que o guardavam na
hora. Os três morreram no hospital Carlos Chagas, para onde foram levados. Seus nomes não foram divulgados.
Nenhum policial ficou ferido no
confronto.
Segundo Damásio, eram dez sequestradores no total, que se revezavam em sua guarda.
O estouro do cativeiro foi às
20h30. Damásio chegou à DAS
(Delegacia Anti-Sequestro), no
Leblon (zona sul), às 21h30. Damásio estava descalço, de bermuda e camiseta. Até as 22h30, continuava prestando depoimento.
Familiares, entre os quais sua irmã, Ana Teresa, e o pai, José Damásio, acompanharam o depoimento dele.
Segundo a polícia, o empresário
foi mantido acorrentado pelos pés
durante o tempo em que ficou sequestrado.
Ignácio Damásio tinha sido levado de sua oficina de carros em
Campo Grande (zona oeste). De
acordo com funcionários, três homens o teriam levado.
"Emergente"
Vera Loyola é considerada o
símbolo da chamada "sociedade
emergente" da Barra da Tijuca
(zona sul do Rio), representando
os novos-ricos que moram no
bairro.
A família do sequestrado tinha
pedido ao governador Marcello
Alencar que a polícia se mantivesse afastada do caso e até havia contratado um investigador particular para tratar do assunto.
A polícia, no entanto, vinha investigando o caso. O delegado Álvaro Lins, da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), foi indicado especialmente para isso.
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