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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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Mestres orientais e cientistas vêem pontos positivos

DA REVISTA

Meditar faz bem, concordam mestres orientais e neurocientistas de Harvard. Cada vez mais doutores têm receitado meditação para prevenir, reduzir e controlar males crônicos como diabetes, hipertensão e ansiedade.
Eles se baseiam no fato de que o cérebro aprende, se adapta e se remodela em termos moleculares. "A meditação é hoje assunto que faz parte da literatura acadêmica de neurociência", disse Stephen Kosslyn, da Universidade de Harvard, à revista do "The New York Times".
No Brasil, proliferam terapias baseadas em meditação. O psicólogo José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, diz que a avaliação do trabalho com 60 pessoas é positiva "em 90% dos casos". "Conseguimos suspender os remédios de diabéticos e pessoas com sintomas de depressão."
Segundo Leite, notou-se que a meditação pode levar à queda de substâncias no sangue ligadas à ansiedade e à baixa imunológica. Mas, para ele, é preciso adaptar o que é feito em outros países à realidade brasileira.
"A prática não pode durar mais que 15 minutos. E como é que vou explicar ao paciente carente que frequenta os nossos estudos que é preciso reverenciar não sei quantas vezes um mestre? Trouxemos hindus que meditavam quatro vezes por dia. Reduzimos a uma", diz o psicólogo, que limitou a meditação só à "prática", sem seguir um ritual.



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