São Paulo, quinta-feira, 02 de novembro de 2006

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Em carta, fiscal afirma não ter envolvimento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Ainda nervosa com a tentativa de suicídio do namorado, Ivilson Pedro Muller, 56, a professora Vera Lúcia de Oliveira, 43, apresentou à Folha uma carta que Muller teria escrito após a sua primeira prisão, no final de agosto, devido à mesma operação, e enviada ao delegado Alexandre Saraiva.
"Não sou corrupto, não faço parte de quadrilha e nunca favoreci alguém com licenças, nem tão-pouco recebi propinas. Muito pelo contrário. Venho denunciando todas irregularidades que chegam a mim, apesar de estar afastado da fiscalização no mar", dia na carta.
Ele diz que todos os autos de infração que lavrou estão na PF. "Sou autor de várias autuações nas construções irregulares nas ilhas, (...) todos pedindo demolição e reparação dos danos causados e embargo da obra. Até hoje não vimos uma construção ser demolida."
Vera diz que Muller guarda em sua casa todos os autos de infração lavrados e que ele não é corrupto. "Como quem tem um carro 2000, com dificuldades financeiras pode receber propina?"


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