São Paulo, sexta-feira, 02 de novembro de 2007

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FINADOS

Capitais brasileiras enfrentam superlotação em cemitérios

DA AGÊNCIA FOLHA

Cemitérios municipais de sete capitais brasileiras enfrentam problemas de superlotação. Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Recife e Porto Alegre têm pelo menos um cemitério público com capacidade esgotada, de acordo com levantamento feito pela Folha.
Falta de espaço para criação de jazigos e desestímulo para construção de novos cemitérios são apontados como principais causas.
A situação mais crítica é a de Manaus, que não possui crematório. Dos dez cemitérios municipais, somente um tem vaga. Em Recife, não há vaga em nenhum dos cinco cemitérios.
Salvador, Brasília e São Paulo são as únicas das dez cidades mais populosas que possuem jazigos vagos em todos os cemitérios.
Segundo o superintendente do serviço funerário de São Paulo, Celso Jorge, o processo de retomada dos jazigos abandonados fez com que todos os 22 cemitérios da cidade ganhassem vagas, inclusive o da Penha, que está no limite da capacidade. Só há 40 vagas disponíveis.
Para o vice-presidente da Acembra (Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil), Haroldo Felício, a situação é "preocupante" e há cidades em situação caótica.
"Os prefeitos relutam muito em fazer cemitério. Não é uma obra que dá votos. Eles tentam dar uma sobrevida aos cemitérios e jogam para o próximo [prefeito] o ônus", diz Felício.
(CÍNTIA ACAYABA)


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