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Para BID, escolas são modelo
de ensino técnico
da Reportagem Local
O BID (Banco Interamericano
de Desenvolvimento) costuma se
referir ao Senai quando quer propor para outros países latino-americanos -ou mesmo para o Brasil- a reestruturação de seu sistema de ensino técnico.
Em um artigo sobre esse tema
publicado em junho, o conselheiro chefe de Educação do BID,
Claudio de Moura Castro, destaca
o fato de o Senai ser uma rede
mantida por indústrias e, por isso,
ter uma relação próxima com as
demandas do mundo do trabalho.
O tema central do artigo são as
mudanças nesse universo: se até a
década passada o ensino técnico
mal dava conta de suprir mão de
obra para as necessidades da indústria, hoje forma técnicos que
correm o risco de ficarem desempregados.
A solução, segundo Moura Castro, é dirigir o treinamento técnico
para demandas mais imediatas do
mercado de trabalho -como o
caso de treinamento de pessoal
para lidar com novos produtos industriais (leia acima).
Por trás dessa idéia está o conceito de "lifelong learning", ou
aprendizagem por toda a vida, segundo o qual não adianta mais fazer um bom curso na vida para garantir o emprego.
Hoje, de tempos em tempos, todos os profissionais, técnicos ou
não, terão de reciclar os conhecimentos. E é a essa demanda que o
Senai-SP busca hoje se adequar.
Com 130 unidades de formação
profissional só no Estado de São
Paulo, o Senai-SP tem 75% de sucesso na manutenção de seus formandos no mercado de trabalho
após um ano de curso.
Outra área que está sendo reformulada é a de avaliação -que já
acompanha os alunos até três anos
depois de formados. "Eu gostaria,
no futuro, de submeter o Senai a
uma espécie de provão externo",
diz Fabio Aidar.
(FR)
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