São Paulo, Quinta-feira, 02 de Dezembro de 1999


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EXPLOSÃO NO VÔO

Advogado de acusado quer provar insanidade

da Reportagem Local

O advogado Tales Castelo Branco, que defende o professor Leonardo Teodoro de Castro, entrou ontem na Justiça com um pedido de impugnação de um laudo médico que atesta que seu cliente tem perfeitas condições de responder por seus atos. Castelo Branco quer provar que seu cliente é inimputável, não podendo ser culpado pela Justiça.
Castro é apontado como responsável pela explosão de parte de um avião Fokker-100 da TAM, durante vôo entre São José dos Campos e São Paulo, no dia 9 de julho de 1997.
A explosão causou a morte do passageiro Fernando Caldeira de Moura, ejetado do avião por um buraco aberto na fuselagem.
O laudo, concluído em 31 de março pelo Imesc (Instituto de Medicina Social e Criminalística do Estado de São Paulo), determinou que Castro é imputável e pode ser responsabilizado criminalmente pela explosão.
Mas o advogado Castelo Branco contesta dois pontos do laudo. Segundo ele, foi suprimida uma parte do exame que mostrava que o professor tem problemas de organicidade. O outro ponto, prossegue Castelo Branco, é que o laudo não levou em conta o atropelamento sofrido por Castro dois dias após a explosão.
"No acidente, ele perdeu massa encefálica, ficou sem memória e sem capacidade de autodefesa", declarou o advogado.
O juiz tem duas semanas para decidir se aceita o pedido de impugnação dos exames. Se aceitar, deve nomear novos peritos para refazer os exames. Se não, a decisão do Imesc será mantida. (OC)


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