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CRIME EM CAMPINAS
DHPP intervirá
Acusados devem ser soltos da temporária
DAS REGIONAIS
O secretário de Segurança do
Estado Marco Vinicio Petrelluzzi
anunciou ontem a entrada do
DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) nas
investigações do assassinato do
prefeito de Campinas, Antonio da
Costa Santos (PT), o Toninho,
ocorrido no dia 10 de setembro.
Com isso, o inquérito não será
relatado no prazo necessário para
a renovação da prisão temporária
dos acusados. O primeiro acusado que deverá ser solto é Anderson David, o Boca, 20. O prazo de
sua prisão temporária expira na
próxima terça-feira.
Serão enviados a Campinas um
delegado, um perito e dois investigadores para ajudar na condução do inquérito. Os nomes dos
quatro não foram definidos.
O delegado indicado deverá se
reunir na segunda-feira com o delegado seccional de Campinas,
Osmar Porcelli, para tomar conhecimento do inquérito.
O secretário negou que sua decisão de colocar o DHPP no caso
tenha sido tomada depois de seu
encontro com o Ministério Público de Campinas.
Petrelluzzi disse ainda que vai
apurar a ação dos investigadores
que teriam pressionado uma testemunha do caso em sua depoimento. A denúncia foi feita pelo
Ministério Público.
O secretário descartou a entrada da Polícia Federal no caso, o
qual ele considera de competência da polícia do Estado. No entanto o presidente nacional do PT
José Dirceu disse ontem que pedirá a entrada da PF na quinta-feira.
Petrelluzzi classificou como
"patéticas" as declarações da atual
prefeita de Campinas, Izalene Tiene (PT), sobre as investigações do
caso e disse que a "a prefeita não
entende de polícia".
Na reunião de ontem, ao lado de
Marco Vinicio Petrelluzzi, estavam o chefe do DHPP de São Paulo, Domingos de Paula Neto, e o
delegado geral de polícia, Marco
Antonio Desgualdo, mas nenhum
dos dois se pronunciou.
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