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PF compara letra de alunos à de bomba
da Sucursal do Rio
Policiais federais do Rio devem
começar hoje a colher amostras da
caligrafia de alunos e ex-alunos do
Cefet (Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca). O objetivo é compará-las à caligrafia do bilhete deixado junto ao embrulho que continha a bomba cuja explosão decepou a mão da professora Maria de
Fátima de Oliveira Pascarelli, no
dia 24 de novembro.
O delegado Antônio Carlos Raiol
disse que todos os cerca de 520 estudantes que já foram alunos da
professora terão as suas caligrafias
analisadas, assim como os ex-alunos que a direção do Cefet, na Tijuca, deverá encontrar.
A professora depôs ontem na superintendência da PF, no centro
do Rio, mas, de acordo com o delegado, o depoimento não contribuiu muito para as investigações.
Segundo Raiol, a professora disse não se lembrar de nenhuma
pessoa que poderia ter cometido o
atentado contra ela.
Ela disse, em entrevista, que vai
processar a União por danos materiais, morais e estéticos. Ela acusa o Cefet, uma instituição federal,
de negligência por não tê-la comunicado da descoberta de uma outra bomba, dias antes, próxima ao
carro dela. A Folha tentou falar
com Marco Antônio Lucidi, diretor do Cefet, mas não o encontrou.
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