São Paulo, quarta, 2 de dezembro de 1998

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PF compara letra de alunos à de bomba

da Sucursal do Rio

Policiais federais do Rio devem começar hoje a colher amostras da caligrafia de alunos e ex-alunos do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca). O objetivo é compará-las à caligrafia do bilhete deixado junto ao embrulho que continha a bomba cuja explosão decepou a mão da professora Maria de Fátima de Oliveira Pascarelli, no dia 24 de novembro.
O delegado Antônio Carlos Raiol disse que todos os cerca de 520 estudantes que já foram alunos da professora terão as suas caligrafias analisadas, assim como os ex-alunos que a direção do Cefet, na Tijuca, deverá encontrar.
A professora depôs ontem na superintendência da PF, no centro do Rio, mas, de acordo com o delegado, o depoimento não contribuiu muito para as investigações.
Segundo Raiol, a professora disse não se lembrar de nenhuma pessoa que poderia ter cometido o atentado contra ela.
Ela disse, em entrevista, que vai processar a União por danos materiais, morais e estéticos. Ela acusa o Cefet, uma instituição federal, de negligência por não tê-la comunicado da descoberta de uma outra bomba, dias antes, próxima ao carro dela. A Folha tentou falar com Marco Antônio Lucidi, diretor do Cefet, mas não o encontrou.



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