São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

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Litoral teve 8 mil casos de diarreia em 1 mês

Surto da doença foi registrado na Baixada Santista em janeiro; número de pessoas afetadas pode ser maior

Secretaria Estadual da Saúde não soube informar quantos são os casos registrados em cada uma das cidades

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

A Baixada Santista teve pelo menos 8.783 casos confirmados de diarreia em janeiro deste ano.
O dado é a soma de casos informados para a Secretaria Estadual de Saúde pelas prefeituras de Santos, Guarujá, Bertioga, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
O número, no entanto, pode ser ainda maior. Como as prefeituras não têm prazo para notificar a secretaria estadual, podem haver casos de janeiro que ainda não foram informados e, por isso, não apareceram nesta estatística.
Também pode haver casos ainda à espera de confirmação, afirma a secretaria.
No ano passado, quando também houve surto da doença na região, a Baixada Santista registrou 8.941 casos no mesmo período.
A secretaria não soube informar quantos são os casos em cada uma das cidades.
A Prefeitura do Guarujá, uma das primeiras cidades a registrar o surto, afirma que só na primeira quinzena de janeiro teve 2.946 casos. A cidade diz que ainda não poderia divulgar os dados do restante do mês, pois eles estão sendo compilados pela vigilância epidemiológica.
Em Santos, segundo a prefeitura, foram 334 casos confirmados durante o mês. De acordo com o órgão, o número é inferior ao registrado em janeiro do ano passado.

AGENTE CAUSADOR
A Secretaria Estadual da Saúde disse que o agente causador do surto ainda não é conhecido. O resultado dos exames não ficou pronto.
O surto da doença pode estar sendo causado por uma bactéria (transmitida por alimento ou água) ou por um vírus (transmitido pelo ar).
No ano passado, a maior parte dos casos foi causada pelo norovírus, que costuma se espalhar em ambientes fechados, como navios.
Na primeira semana de janeiro, quando a população nas cidades da Baixada estava maior, pessoas relatavam uma espera de até três horas nos hospitais do Guarujá.
Os sintomas do surto são, além da diarreia, vômitos, dores abdominais e, em alguns casos, febre.


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