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'Vou tentar negociar'
da Reportagem Local
O médico Carlos Alberto
de Azevedo ainda não sabe
como vai fazer para sustentar o filho Gabriel, 17, que
está participando de um
programa de intercâmbio
nos Estados Unidos.
"Ele embarcou na semana
em que a cotação mudou.
Não achava dólar para trocar e ele acabou indo com
algum dinheiro que eu tinha em casa", conta.
Azevedo calcula que o garoto vá gastar cerca de US$
250 por mês para se manter,
mas ele ainda deve aproximadamente US$ 1.000 de
um total de US$ 4.000 à empresa responsável pelo intercâmbio. "Vou tentar negociar e pagar pelo menos
uma parte em real." Por
causa dessa situação, Gabriel foi orientado pelo pai a
apenas usar o cartão de crédito que levou com ele em
situações de emergência.
O médico acredita, no entanto, que a cotação do dólar tende a se estabilizar em
níveis mais baixos do que os
praticados atualmente.
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