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São Paulo, segunda-feira, 03 de março de 2003

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CAOS NO RIO

Dia foi mais tranquilo; militares ficam em pontos perto do centro

Rio quer manter Exército por 30 dias

DA SUCURSAL DO RIO

A Prefeitura do Rio e a Secretaria de Segurança Pública do Estado querem manter por 30 dias após o Carnaval a Operação Guanabara, que reúne as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal para prevenir e combater ações do tráfico de drogas durante o Carnaval.
Tanto o prefeito Cesar Maia (PFL) quanto o secretário de Segurança Pública do Estado, Josias Quintal, afirmaram ontem que são favoráveis à permanência dos militares por mais 30 dias. O governo federal não anunciou até quando vai manter a operação.
Ontem, o dia no Rio foi marcado por relativa tranquilidade. Os casos que mais chamaram a atenção ocorreram em Copacabana. O estudante americano James Carl Smythers, 28, foi ferido por estilhaços provocados por um tiro, possivelmente disparado por um policial civil, e um peruano foi vítima de furto na praia, num episódio que provocou correria.
Pela manhã, carros de combate do Exército se posicionaram perto do sambódromo, após o encerramento do desfile das escolas de samba da segunda divisão.
Na avenida Brasil e nas linhas Vermelha e Amarela, só um caminhão foi notado ontem à tarde. O Comando Militar do Leste não se pronunciou sobre a aparente redução da presença militar.
Em torno do sambódromo, o policiamento ostensivo foi feito pela PM, na maior operação já montada para garantir segurança ao desfile. As Forças Armadas ocuparam pontos um pouco mais distantes, no centro.
À noite, pouco antes do começo do desfile do Grupo Especial, perto do sambódromo, moradores de Coelho Neto (bairro da zona oeste onde houve operação policial na semana passada) exibiram a faixa: ""Não mate, mano. Lute pela paz. Violência zero". O líder do grupo disse se chamar Ivo Bueno, ser evangélico e morar em São Paulo.


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