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Seringa reforça tese de ato doloso
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma seringa com agulha encontrada no local destinado aos
porcos-espinhos no Zoológico de
São Paulo reforçou ainda mais a
tese da polícia de crime doloso
(com intenção).
"Você há de convir que é sugestivo encontrar uma seringa com
agulha no local onde os bichos
passaram a morrer", afirma o delegado Clóvis Ferreira de Araújo.
Os peritos, segundo ele, vão tentar saber se a seringa foi usada no
envenenamento.
Antes da confirmação da morte
dos 61 animais, a polícia trabalhava com cinco suspeitos. Logo depois, com a morte dos porcos-espinhos, a polícia incluiu três funcionários responsáveis pelo atendimento a esses animais na lista
de investigados.
O veneno que matou os animais, o monofluoracetato de sódio, é vendido à indústria química, explica Henrique Toma, professor titular de química inorgânica do Instituto de Química da
USP. "Qualquer indústria química poderia adquirir, está em qualquer catálogo de venda de reagente. Na indústria química não está
banido." A comercialização só é
proibida na forma de produtos
comuns, como raticidas.
Segundo Toma, o monofluoracetato é utilizado em processos de
síntese pela indústria.
A venda só pode ocorrer para o
setor, pois é uma substância letal
mesmo em pequenas quantidades, explica.
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