São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2004
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PANORÂMICA VIOLÊNCIA Adolescente espancada em cativeiro é libertada por PMs em favela do Guarujá Policiais militares libertaram na madrugada de ontem uma adolescente de 15 anos de um cativeiro em uma favela na periferia do Guarujá (litoral paulista). Seqüestrada no sábado de Carnaval, a menina teria sido vítima de retaliação por ter fornecido à polícia informações sobre um traficante de drogas procurado na cidade. A PM chegou ao barraco onde estava a garota depois de receber uma denúncia telefônica anônima. Ao chegar ao local, na favela do Caranguejo, os seqüestradores já tinham escapado. A adolescente foi encontrada amarrada numa cama, com sinais de espancamento, de tentativa de estrangulamento e com fratura no maxilar. Até ontem, ela estava internada. No final da tarde, a polícia prendeu quatro dos sete suspeitos de ter cometido o crime. Um deles é menor de idade. Manoel Marcondes Santos, o Papelão, apontado como líder do grupo, estava foragido. Durante cerca de quatro meses, a menina foi mantida pela Polícia Civil em São Paulo na Casa de Abrigados do Programa de Proteção às Testemunhas, segundo informou o delegado Antonio Mestre Júnior, titular da Divisão de Proteção à Pessoa. Segundo ele, há 60 dias, ela manifestou desejo de voltar ao Guarujá, onde mora, e, entregue aos pais, deixou o local. São Paulo O corretor de seguros Dagmar Oliveira Júnior, 31, também foi libertado ontem por policiais após ter sido seqüestrado, na noite da última sexta, quando trafegava com sua Saveiro próximo da estação de metrô Bresser (zona leste de São Paulo). Três homens armados com revólveres renderam Oliveira e o levaram, em outro carro, até um cortiço que serviu como cativeiro, em São Mateus. Os seqüestradores pediram R$ 80 mil à família de Oliveira para libertá-lo. O valor estava sendo negociado quando, na madrugada de ontem, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre um suposto cativeiro -onde o corretor foi encontrado amarrado. Cleiton Máximo dos Santos, 26, que, segundo a polícia, vigiava o local foi preso. (DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS, e DO "AGORA") Texto Anterior: Seringa reforça tese de ato doloso Próximo Texto: Ambiente: Cetesb multa empresas por mau cheiro Índice |
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