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NOS EUA
Brasileiro fica preso após atropelamento
DE WASHINGTON
A Justiça norte-americana
manteve ontem detido, sem direito a fiança, o brasileiro Josuel Galdino, 25, acusado de atropelar e
arrastar por mais de 13 km preso
ao seu veículo Fitsum Gebreegziabher, 27, um etíope naturalizado
canadense.
Promotores envolvidos no caso
sustentaram ontem em audiência
que Gebreegziabher não teria
morrido no impacto da batida
contra o utilitário Mitsubishi de
Galdino, mas em decorrência dos
ferimentos causados pelo fato de
ter sido arrastado.
Gebreegziabher trocava um
pneu furado de seu carro na estrada I-95, nas cercanias de Washington, quando o carro de Galdino bateu contra ele, na madrugada de domingo. Galdino voltava
da boate Nation, em Washington,
acompanhado de amigo americano identificado apenas como Eric.
Segundo o advogado do brasileiro, Daniel Lopez, Galdino "entrou em pânico" após a batida e
não percebeu que havia atropelado uma pessoa.
A presença de Gebreegziabher
só teria sido constatada quando
Galdino chegou em casa minutos
depois. O canadense teria ficado
preso à suspensão do carro de
Galdino e caído, já morto, quando
o veículo parou.
Galdino vive em Lorton, perto
da capital americana, há três anos
e foi preso inicialmente acusado
de dirigir embriagado e de não
prestar socorro a uma vítima.
O brasileiro fez um teste para
detectar presença de álcool em
seu sangue seis horas depois do
acidente. Segundo informações
extra-oficiais, o teste teria dado
negativo para embriaguez.
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