São Paulo, quinta-feira, 03 de março de 2005

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Ter filhos é um direito legítimo, diz ministério

DA REPORTAGEM LOCAL

A iniciativa do governo federal de estender o tratamento de reprodução assistida não inviabiliza as outras ações de prevenção e tratamento da Aids, de acordo com Ricardo Pio Marins, diretor-adjunto do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
Segundo ele, com o novo perfil dos infectados de Aids (heterossexuais jovens), é cada vez maior o número de casais soropositivos e sorodiscordantes que desejam constituir uma família.
"Houve aumento da longevidade e da qualidade de vida dos doentes. Ter filhos passou a fazer parte da vida dessas pessoas. É um direito legítimo", diz o diretor.
Para Marins, a reprodução assistida é uma forma de evitar que mais pessoas sejam contaminadas, por meio de relações sexuais desprotegidas com o objetivo de gravidez, ou durante a gestação.
(CC)


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