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Ter filhos é um direito legítimo, diz ministério
DA REPORTAGEM LOCAL
A iniciativa do governo federal de estender o tratamento de reprodução assistida não inviabiliza as outras
ações de prevenção e tratamento da Aids, de acordo
com Ricardo Pio Marins, diretor-adjunto do Programa
Nacional de DST/Aids do
Ministério da Saúde.
Segundo ele, com o novo
perfil dos infectados de Aids
(heterossexuais jovens), é
cada vez maior o número de
casais soropositivos e sorodiscordantes que desejam
constituir uma família.
"Houve aumento da longevidade e da qualidade de
vida dos doentes. Ter filhos
passou a fazer parte da vida
dessas pessoas. É um direito
legítimo", diz o diretor.
Para Marins, a reprodução
assistida é uma forma de evitar que mais pessoas sejam
contaminadas, por meio de
relações sexuais desprotegidas com o objetivo de gravidez, ou durante a gestação.
(CC)
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