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Veteranos pisam sobre calouros na rua em Londrina
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A UEL (Universidade Estadual de Londrina, PR) preparou todo um esquema para evitar trotes violentos no início do
ano letivo, incluindo o uso de
215 câmeras de vigilância e a
atuação de 140 vigilantes pelo
campus. Nada disso adiantou e
agressões contra calouros
aconteceram fora do campus
da universidade.
O caso mais grave ocorreu no
curso de agronomia, onde foram registradas ontem cenas
de alunos sendo obrigados a ficar deitados em uma rua de terra para serem pisoteados por
veteranos. Outros também foram agredidos com ovos.
A reitoria da UEL identificou
ainda trotes violentos contra
calouros dos cursos de psicologia, veterinária e direito.
Mesmo ocorrendo fora do
campus, o reitor Wilmar Marçal disse que irá acionar o diretores de departamentos da universidade para identificar os
responsáveis. A UEL tem imagens dessas agressões.
Marçal fez um apelo aos calouros que se sentiram humilhados ou constrangidos pelos
trotes para que registrem um
boletim de ocorrência na Polícia Civil. ""Com o boletim teremos amparo legal para [tomar]
duras medidas contra os infratores", disse o reitor.
A UEL havia se preparado
para o início do ano letivo após
reuniões com diretores de departamentos e alunos dos CAs
(Centros Acadêmicos) para
evitar os trotes abusivos.
O objetivo era evitar constrangimento como o ocorrido
no final do ano letivo passado,
quando formandos de medicina foram flagrados soltando rojões e com bebidas alcoólicas
no saguão do HU (Hospital
Universitário).
Na época, o reitor, com apoio
do Conselho Universitário, suspendeu a formatura de 14 alunos identificados por câmeras
de segurança. Os alunos, porém, se formaram após decisão
favorável da Justiça.
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