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Polícia prendeu 3 suspeitos
da Reportagem Local
As investigações da força-tarefa
sobre a falsificação de documentos já resultaram na prisão de pelo
menos três pessoas no últimos
dois meses em São Paulo.
Os casos envolvem assaltos a
cartórios de registros civis, postos
do Detran em shoppings da capital e a Ciretrans (Circunscrições
Regional do Trânsito), todos registrados nos primeiros três meses deste ano.
Uma das prisões foi de dois homens, não identificados pela força-tarefa, que chefiariam um escritório de despachantes irregulares na Estação da Luz, em São
Paulo, em março deste ano.
De acordo com os delegados-corregedores que atuam na força-tarefa do Detran, o caso será mantido sob sigilo para que a Polícia
Civil consiga chegar ao restante
da quadrilha, que teria conexões
com outros esquemas de falsificações no Estado.
Os dois homens foram flagrados com selos de autenticação de
cartórios. O escritório "autenticaria" documentos fantasmas produzidos por outras quadrilhas, de
acordo com os delegados-corregedores.
O Depatri (Departamento de
Investigações sobre Crimes Patrimoniais) descobriu, na semana
passada, um esquema que funciona como uma espécie de "disque-documentos", na região central
de São Paulo.
Policiais obtiveram números de
celulares de falsários, se passaram
por compradores, marcaram um
encontro para efetivar o negócio,
e prenderam um homem que
vendia CRLVs (Certidões de Registro de Licenciamento de Veículos), o documento de porte
obrigatório para os motoristas. O
documento custaria R$ 100,00.
Segundo o delegado do Depatri
Mauro Gomes Dias informou na
semana passada, foram apreendidas mais de 70 espelhos desses
documentos com o suspeito.
Os documentos tinham sido
furtados da Ciretran (Circunscrição Regional do Trânsito) de Taubaté (134 km de São Paulo), segundo Dias.
As identidades dos três homens
que estão presos são protegidas
pela força-tarefa. A Folha não obteve acesso aos inquéritos, que estão sob sigilo de Justiça.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública informou ontem que as polícias não
atuam na verificação da numeração de selos, mas sim no esclarecimento dos casos de furtos e roubos citados pela força-tarefa.
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