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Para promotor, penas são justas
da Reportagem Local
O promotor que denunciou o
motoboy e os dois policiais militares, Silvio Hiroshi Oyama, disse
ontem que as penas determinadas
pela Justiça aos três réus acusados
do sequestro e morte do garoto
Ives Ota "foram bem dosadas".
"Em dez anos de Ministério Público, eu nunca tinha visto um caso semelhante, tão dramático",
afirmou o promotor.
Em sua denúncia, Oyama afirmou que o sequestro foi planejado
pelo soldado da polícia militar
Paulo de Tarso Dantas, que trabalhava como segurança em uma das
lojas do pai de Ives, Massataka
Ota.
Reconhecimento
Assim como o juiz José Luiz de
Carvalho, o promotor sustenta
que os acusados teriam decidido
matar Ives porque o garoto teria
reconhecido Dantas.
Segundo a denúncia, a negociação com a família foi feita pelos
dois PMs.
"O denunciado Adelino Donizete Esteves (o motoboy) ofereceu-lhe (a Ives) um copo de leite
com Nescau contendo comprimidos do remédio Lexotan macerados. Entorpecido, o menino adormeceu", relata a denúncia feita
por Oyama.
"Em seguida, cavou uma cova
no quarto da moradia e lá colocou
o pequeno Ives ainda com vida.
Na sequência, com incomensurável crueldade, efetuou dois disparos contra o rosto da indefesa vítima, matando-a."
(AL)
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