São Paulo, quarta, 3 de junho de 1998

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Leia trechos da sentença

"Para matar Yves, Adelino deu-lhe um remédio que provocou sono, misturado a uma bebida achocolatada. A criança, inocente, ingeriu o que pensava ser alimento e dormiu. Foi colocada, com roupas diversas daquelas que trajava, quando subtraído de seu lar, no buraco cavado por Adelino. Alvejado o menino, por dois projéteis de arma de fogo, o corpo de Yves foi enterrado."

Juiz José Luiz de Carvalho, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, nas páginas 16 e 17 de sua sentença sobre o caso do menino Ota

"Trata-se de um crime bárbaro, com requintes de planejamento e frieza na execução. Acresce que, insensíveis à morte da criança, os réus não se intimidaram e pretendiam ainda obter dinheiro em troca da devolução do menino. Isso sabendo que seria impossível libertar a criança já morta."
Idem, na pág. 24

"E as circunstâncias em que a morte ocorreu, assim como o local em que foi escondido o corpo, mostram que essa morte não estava nos planos dos sequestradores."
Idem, na pág. 35



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