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Leia trechos da sentença
"Para matar Yves, Adelino
deu-lhe um remédio que
provocou sono, misturado a
uma bebida achocolatada.
A criança, inocente, ingeriu
o que pensava ser alimento
e dormiu. Foi colocada,
com roupas diversas daquelas que trajava, quando
subtraído de seu lar, no buraco cavado por Adelino.
Alvejado o menino, por dois
projéteis de arma de fogo, o
corpo de Yves foi enterrado."
Juiz José Luiz de Carvalho, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, nas páginas
16 e 17 de sua sentença sobre o caso
do menino Ota
"Trata-se de um crime bárbaro, com requintes de planejamento e frieza na execução. Acresce que, insensíveis à morte da criança, os
réus não se intimidaram e
pretendiam ainda obter dinheiro em troca da devolução do menino. Isso sabendo que seria impossível libertar a criança já morta."
Idem, na pág. 24
"E as circunstâncias em que a morte
ocorreu, assim como o local em que foi
escondido o corpo, mostram que essa
morte não estava nos planos dos sequestradores."
Idem, na pág. 35
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