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Órgãos federais vão escolher menor preço
FERNANDO GODINHO
da Sucursal de Brasília
Os órgãos da administração pública federal (ministérios, autarquias e fundações) renegociarão os
contratos de prestação do serviço
telefônico de longa distância tendo
como base o menor preço oferecido pelas operadoras.
A Embratel, única operadora
com autorização para atuar em todo o país, terá um contrato de exclusividade para fazer as ligações
entre cidades que não possuem
outra operadora como opção.
Mas esse serviço será licitado assim que a Bonari, empresa que fará
concorrência à Embratel, entrar
em funcionamento -o que deverá
acontecer no final deste ano.
Gastos
A conta telefônica do governo federal entre junho de 1998 e maio de
1999 ficou em R$ 164 milhões. Esses gastos incluem ligações locais,
interurbanos nacionais e internacionais, transmissões de fax e assinaturas mensais.
A determinação para que os contratos sejam renegociados foi
anunciada ontem pela Secretaria
da Administração e do Patrimônio. A secretária da pasta, Cláudia
Costin, disse que a renegociação já
começou.
Os ministérios e outros órgãos da
administração federal localizados
em Brasília são clientes da Telebrasília, que pertence à holding Tele
Centro Sul e pode fazer interurbanos para os Estados das regiões Sul
e Centro-Oeste, além do Acre e
Rondônia.
Costin explicou que as tarifas de
longa distância da Telebrasília serão comparadas com as da Embratel. Se os preços da operadora local
forem menores, será feito um aditivo ao contrato já existente para
referendar a tarifa mais baixa.
A Embratel será contratada
quando seus preços forem menores que os da operadora local e
quando essa operadora se recusar
a reduzir suas tarifas.
Para as ligações cujo destino sejam cidades fora da área da Tele
Centro Sul, a Embratel terá contrato de exclusividade até que sua
concorrente entre em operação.
"Paralelamente, vamos abrir
concorrências para obtermos contratos definitivos. O que vai prevalecer é o menor preço", disse Cláudia Costin.
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