São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Bombeiros fazem varredura no mar com cabo de aço

MARIA TERESA MORAES
ENVIADA ESPECIAL A SÃO SEBASTIÃO

Com o reforço de dez homens e mais seis lanchas do Corpo de Bombeiros, a equipe de resgate encerrou ontem, sem sucesso, o sexto dia de buscas pela modelo Fernanda Vogel no mar do litoral norte de São Paulo.
Ontem, os bombeiros usaram cabos de aço amarrados a botes, numa distância de 50 metros entre um e outro, para fazer uma varredura no mar e tentar encontrar a modelo. Hoje, eles devem prosseguir com esse tipo de busca, mas a distância entre os botes deve ser ampliada.
Além disso, o navio Comandante Ciaculli, do Corpo de Bombeiros, continua vasculhando o fundo do mar com uma sonda que rastreia qualquer tipo de objeto.
Mergulhadores deslocados de Santos e Guarujá também participam da operação, que busca, além da modelo, a carcaça do helicóptero do grupo Pão de Açúcar -até agora, apenas destroços da aeronave foram encontrados em pontos distintos do litoral norte.
O comandante da operação de resgate, major Daniel Onias Nossa, descartou ontem a possibilidade de a modelo ter sido levada para alto-mar. "Não houve nenhuma corrente naquele sentido que pudesse tê-la levado até lá", disse o comandante.
Ontem, os bombeiros já falavam em "corpo" da modelo e não comentavam a hipótese de ela estar viva. "O corpo dela só vai ser achado quando boiar. Quanto mais frio, mais demora para o corpo boiar", disse Nossa.
Segundo ele, o trabalho dos mergulhadores está sendo prejudicado pelo fato de a água estar muito turva abaixo de oito metros de profundidade -na região do acidente, a profundidade chega a 18 metros.
Apenas um navio dos bombeiros, com uma sonda, continuaria o trabalho durante a noite de ontem.


Texto Anterior: Piloto estava "por conta e risco próprios"
Próximo Texto: Barbara Gancia: Diniz está no olho do furacão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.