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Bombeiros fazem varredura no mar com cabo de aço
MARIA TERESA MORAES
ENVIADA ESPECIAL A SÃO SEBASTIÃO
Com o reforço de dez homens e mais seis lanchas do
Corpo de Bombeiros, a equipe de resgate encerrou ontem, sem sucesso, o sexto dia
de buscas pela modelo Fernanda Vogel no mar do litoral norte de São Paulo.
Ontem, os bombeiros usaram cabos de aço amarrados
a botes, numa distância de
50 metros entre um e outro,
para fazer uma varredura no
mar e tentar encontrar a modelo. Hoje, eles devem prosseguir com esse tipo de busca, mas a distância entre os
botes deve ser ampliada.
Além disso, o navio Comandante Ciaculli, do Corpo de Bombeiros, continua
vasculhando o fundo do mar
com uma sonda que rastreia
qualquer tipo de objeto.
Mergulhadores deslocados de Santos e Guarujá
também participam da operação, que busca, além da
modelo, a carcaça do helicóptero do grupo Pão de
Açúcar -até agora, apenas
destroços da aeronave foram encontrados em pontos
distintos do litoral norte.
O comandante da operação de resgate, major Daniel
Onias Nossa, descartou ontem a possibilidade de a modelo ter sido levada para alto-mar. "Não houve nenhuma corrente naquele sentido
que pudesse tê-la levado até
lá", disse o comandante.
Ontem, os bombeiros já
falavam em "corpo" da modelo e não comentavam a hipótese de ela estar viva. "O
corpo dela só vai ser achado
quando boiar. Quanto mais
frio, mais demora para o
corpo boiar", disse Nossa.
Segundo ele, o trabalho
dos mergulhadores está sendo prejudicado pelo fato de a
água estar muito turva abaixo de oito metros de profundidade -na região do acidente, a profundidade chega
a 18 metros.
Apenas um navio dos
bombeiros, com uma sonda,
continuaria o trabalho durante a noite de ontem.
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