JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Cerca de 25 mil participantes, entre pesquisadores, médicos, representantes governamentais, ativistas e trabalhadores em saúde, são esperados no México, de 3 a 8 de outubro, para a 17ª Conferência Internacional sobre Aids.
Promovida a cada dois anos, a conferência analisa os avanços no controle e no tratamento dos portadores de HIV (vírus da imunodeficiência humana) e de Aids no período precedente.
Sob o tema "Ação Universal Agora", serão também estudadas as formas de impedir que a incidência anual de infectados ultrapasse o número de doentes que a cada ano iniciam o tratamento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, no ano passado foram assinalados 2,5 milhões de novos casos e menos de 1 milhão de pessoas que iniciaram tratamento antiretroviral.
Como a taxa de novos casos excede a capacidade de muitos sistemas de saúde do mundo em tratar os doentes, a reunião deve debater novas formas para intensificar a prevenção da Aids e deter a expansão da epidemia.
Serão também abordadas a questão da interação entre os sistemas de saúde e novos financiamentos para os programas de luta contra a Aids e outras doenças, entre elas a tuberculose, principal causa de morte de toxicômanos portadores do vírus.

julio@uol.com.br

CORRUPÇÃO NAS ESCOLAS É TEMA DE PAINEL
A professora Muriel Poisson, da Unesco/Paris, apresenta relatório da Unesco sobre a corrupção nas escolas no próximo sábado, na Câmara Federal, durante o painel "Ética e Transparência na Educação", parte do seminário internacional sobre "Ética e Responsabilidade na Educação". A reunião tem a participação de convidados nacionais e do exterior e foi organizada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara, representação da Unesco no Brasil e o Todos pela Educação.


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