São Paulo, quarta-feira, 03 de outubro de 2007 |
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Após 50 dias, Oscar Maroni, o dono do Bahamas, deixa a prisão Empresário obteve na Justiça o direito de responder em liberdade aos processos
PAULO SAMPAIO DA REPORTAGEM LOCAL Preso havia 50 dias, o empresário Oscar Maroni conseguiu um habeas corpus e foi solto ontem. O dono do bar Bahamas é acusado de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico interno de pessoas. De acordo com seu advogado, José Thales Solon de Mello, o habeas corpus dá a seu cliente apenas o direito de responder em liberdade os processos movidos contra Maroni. O bar e o Oscar's Hotel, contíguo, permanecem lacrados até que se resolvam problemas de regulamentação com a prefeitura. "Existe uma esfera penal, e outra administrativa. O embargo das obras e do bar não têm a ver diretamente com a prisão dele", explica Solon. Maroni teve prisão decretada em 6 de agosto, mas só foi localizado oito dias depois, em um flat em Moema (zona sul). O pedido de habeas corpus havia sido negado em outras instâncias. Agora, em decisão unânime, o Tribunal de Justiça votou favoravelmente. "Eles entenderam que não era o caso de mantê-lo preso, já que se trata de réu primário com residência fixa", explica Solon. Apesar dos conselhos do advogado, que o orientou a ter cuidado com as declarações públicas, Maroni pediu a sua assessoria de imprensa para convocar uma entrevista coletiva ontem mesmo -e falou, falou. "Desculpe se eu falo demais, mas é muito estímulo. Esse tempo todo preso em um espaço de 3 metros por 6 metros , três beliches...", diz. Em um terno risca de giz Armani, cercado por familiares, o empresário disse que perde cerca de R$ 30 mil "por dia de Bahamas fechado". Falou ainda de sua intenção de disputar a prefeitura, e que tem propostas de três partidos. Sua prioridade é a segurança. "Não vou dividir a cidade como um boi, e dar um naco de carne a cada uma das pessoas que me apoiaram", diz. Texto Anterior: Araçatuba: PF investiga se cubanos se casam para ficar no Brasil Próximo Texto: Talidomida volta a fazer vítimas no país Índice |
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