São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

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INFERNO É A MOTO

'Motoqueiro não respeita ninguém', afirma motorista

DE SÃO PAULO

A gerente comercial Eliana Tibúrcio, 54, reclama da "buzina insuportável" das motos e afirma que só resta aos motoristas arcar com os prejuízos quando têm o carro atingido.
 

Folha - O que acha dos motoqueiros?
Eliana Tibúrcio -
Eles não respeitam ninguém. O espaço é só deles. E a buzina insuportável? Que nervoso! Eles não deixam a gente mudar de faixa, acham que aquele meio [corredores entre os carros] é só deles.

O que mais a incomoda?
A imprudência. Buzinam atrás e já chegam xingando. Antes a gente via motoqueiro brigando com motorista. Agora, eles brigam também entre eles.

Você já teve algum retrovisor quebrado?
Já. Estava na Nove de Julho e precisava entrar numa rua. Dei seta. O cara veio buzinando e chutou.

O que fazer?
Noutro dia tinha duas motos na contramão. No semáforo, eles se empurraram, um veio e caiu no meu carro, amassando a porta de trás. Você acha que ele vai arrumar meu carro? Não vai. Você arca com prejuízos e fala: ainda bem que não morreu.

Mas você usa os serviços dos motoboys, não?
A empresa onde trabalho usa para entregas. Motos têm importância, mas sem tanta imprudência.


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