São Paulo, sábado, 3 de outubro de 1998

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Resgate pedido foi de R$ 5 mi

da Sucursal do Rio

Os sequestradores do empresário Ignácio Loyola Damásio chegaram a pedir R$ 5 milhões de resgate, segundo sua avó, Thereza de Jesus Loyola.
Ela afirmou que a família esteve a todo momento em contato com a Divisão Anti-Sequestro durante o sequestro. Sob orientação dos policiais, os Loyola pediram, por intermédio dos meios de comunicação, que a polícia ficasse de fora das investigações, como haviam exigido os sequestradores.
Thereza contou que os sequestradores fizeram dois contatos com a família, sempre telefonando para sua residência, onde permaneceu sua filha, Vera Loyola, mãe do empresário.
O primeiro contato foi no sábado à noite, mesmo dia em que Ignácio foi sequestrado. O segundo contato aconteceu na terça-feira.
Segundo a avó, os sequestradores disseram que o empresário queria estar de volta amanhã, aniversário de sua namorada, Duda. Ela disse que a família ficou aliviada com essa afirmação, pois era um sinal de que ele estava vivo.
De acordo com ela, os policiais mantiveram a família ciente de todos os passos da investigação, com exceção dos preparativos para estourar o cativeiro. "Eles só ligaram depois, para contar que tudo estava bem, que tinham libertado o Loy (Ignácio Loyola)."
Na Divisão Anti-Sequestro, o empresário afirmou que viu entre os sequestradores cerca de dez pessoas, que se revezavam para vigiá-lo. (TONI SCIARRETTA)



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