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Resgate pedido foi de R$ 5 mi
da Sucursal do Rio
Os sequestradores do empresário Ignácio Loyola Damásio chegaram a pedir R$ 5 milhões de resgate, segundo sua avó, Thereza de
Jesus Loyola.
Ela afirmou que a família esteve
a todo momento em contato com
a Divisão Anti-Sequestro durante
o sequestro. Sob orientação dos
policiais, os Loyola pediram, por
intermédio dos meios de comunicação, que a polícia ficasse de fora
das investigações, como haviam
exigido os sequestradores.
Thereza contou que os sequestradores fizeram dois contatos
com a família, sempre telefonando para sua residência, onde permaneceu sua filha, Vera Loyola,
mãe do empresário.
O primeiro contato foi no sábado à noite, mesmo dia em que Ignácio foi sequestrado. O segundo
contato aconteceu na terça-feira.
Segundo a avó, os sequestradores disseram que o empresário
queria estar de volta amanhã, aniversário de sua namorada, Duda.
Ela disse que a família ficou aliviada com essa afirmação, pois era
um sinal de que ele estava vivo.
De acordo com ela, os policiais
mantiveram a família ciente de todos os passos da investigação,
com exceção dos preparativos para estourar o cativeiro. "Eles só
ligaram depois, para contar que
tudo estava bem, que tinham libertado o Loy (Ignácio Loyola)."
Na Divisão Anti-Sequestro, o
empresário afirmou que viu entre
os sequestradores cerca de dez
pessoas, que se revezavam para vigiá-lo.
(TONI SCIARRETTA)
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