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Promotor deve ficar preso na quarta-feira
CRISPIM ALVES
da Reportagem Local
O advogado Márcio Thomaz
Bastos, defensor do promotor Igor
Ferreira da Silva, que teve a prisão
preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, vai entrar com um pedido de reconsideração da decisão do órgão.
Como isso só será feito na próxima quarta-feira, o promotor, acusado de ter assassinado sua mulher, a advogada Patrícia Aggio
Longo, vai ficar preso no batalhão
da cavalaria da Polícia Militar, pelo menos por algumas horas.
Por causa da lei eleitoral, que
proíbe o cumprimento de mandado de prisão cinco dias antes e 48
horas após as eleições, Igor terá
que se apresentar apenas na quarta pela manhã à cavalaria.
Bastos garantiu que seu cliente
não fugirá de forma alguma. "Fugir ele não vai. Com certeza", declarou o advogado.
De qualquer forma, o promotor
ficará preso apenas na parte da
manhã. Isso porque, à tarde, o advogado vai levá-lo à sessão do Órgão Especial do TJ que vai apreciar
a denúncia apresentada contra ele
pela Procuradoria Geral de Justiça.
Na mesma oportunidade, Bastos
entrará com o pedido de reconsideração. Caso não tenha sucesso,
o advogado já adiantou que vai ingressar com uma solicitação de
habeas corpus no STF (Supremo
Tribunal Federal), em Brasília. Até
que o recurso seja analisado, Igor
deverá ficar preso. A Folha apurou
que são grandes as possibilidades
de o TJ aceitar a denúncia apresentada contra o promotor.
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