São Paulo, sábado, 3 de outubro de 1998

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Promotor deve ficar preso na quarta-feira

CRISPIM ALVES
da Reportagem Local

O advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor do promotor Igor Ferreira da Silva, que teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, vai entrar com um pedido de reconsideração da decisão do órgão.
Como isso só será feito na próxima quarta-feira, o promotor, acusado de ter assassinado sua mulher, a advogada Patrícia Aggio Longo, vai ficar preso no batalhão da cavalaria da Polícia Militar, pelo menos por algumas horas.
Por causa da lei eleitoral, que proíbe o cumprimento de mandado de prisão cinco dias antes e 48 horas após as eleições, Igor terá que se apresentar apenas na quarta pela manhã à cavalaria.
Bastos garantiu que seu cliente não fugirá de forma alguma. "Fugir ele não vai. Com certeza", declarou o advogado.
De qualquer forma, o promotor ficará preso apenas na parte da manhã. Isso porque, à tarde, o advogado vai levá-lo à sessão do Órgão Especial do TJ que vai apreciar a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria Geral de Justiça.
Na mesma oportunidade, Bastos entrará com o pedido de reconsideração. Caso não tenha sucesso, o advogado já adiantou que vai ingressar com uma solicitação de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. Até que o recurso seja analisado, Igor deverá ficar preso. A Folha apurou que são grandes as possibilidades de o TJ aceitar a denúncia apresentada contra o promotor.



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