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Em 12 anos, escola de
dança vira modelo
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma iniciativa que começou há 12 anos com uma família ligada à dança ajudando moradores de favela hoje atende a 500 crianças e ainda ensina seus projetos a várias outras instituições.
Em 1991, os irmãos Dora, Gilano e Cláudia Andrade decidiram dar aulas a cerca de 30 crianças moradoras de uma favela próxima à sua escola de dança, na periferia de Fortaleza.
Atualmente, a Edisca (Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes) tem projetos de teatro, artes plásticas e música, além de uma série de iniciativas nas áreas de educação e saúde. No ano passado, um grupo de jovens viajou para a Áustria, a França e a Alemanha para apresentar espetáculos.
Segundo Gilano Andrade, um dos diretores da Edisca, a escola tem também um projeto chamado de Partilha, para disseminar para outras entidades as técnicas e experiências que a instituição desenvolveu nos últimos anos.
Gilano afirma que a proposta é utilizar a arte na educação, para que "os processos criativos cheguem à vida das pessoas, para enfrentar as dificuldades". Apesar do sucesso, ele diz que a situação financeira da entidade é delicada.
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