São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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FOCO

Visitação a monumento no Ipiranga está interrompida

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

As visitas ao interior do Monumento à Independência foram suspensas e não têm data para retornarem. Inaugurado inconcluso no dia 7 de setembro de 1922, o monumento foi construído no exato lugar onde dom Pedro 1º, às margens do riacho Ipiranga, na zona sul de São Paulo, deu o grito que marcou a proclamação da independência do Brasil cem anos antes. Em seu interior existe uma cripta, que começou a ser construída em 1953, onde estão depositados os restos mortais de Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, primeira imperatriz do país.
Lá estão também os restos mortais de dom Pedro 1º desde 1972 e, desde 1984, os de Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Beauharnais, a "dona Amélia", segunda mulher do imperador.

VISITAÇÃO PÚBLICA
Em 2000, a escultura recebeu uma reforma interna e externa e, na ocasião, foi construído um espaço que permitiu a visitação pública ao interior do monumento.
A visitação, aberta de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, é gratuita. Desde o mês passado, porém, o local passa por manutenção hidráulica -a prefeitura não informou o custo da obra.
A Secretaria da Cultura emitiu comunicado informando que o monumento ficaria fechado apenas entre os dias 11 e 16 de outubro. No dia 19, outra nota afirmou que a reabertura havia sido adiada para o dia 26. No dia 22 saiu a informação de que o fechamento seria por tempo indeterminado.
O monumento, que fica em frente ao Museu do Ipiranga, é de autoria do artista italiano Ettore Ximenes, escolhido em concurso que o governo do Estado promoveu em 1917.


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