DA AGÊNCIA FOLHA

O secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, disse ontem que a polícia ainda não tem pistas das pessoas que falsificaram os documentos autorizando os grampos telefônicos.
Para Abreu Filho, será fácil chegar até os responsáveis pela fraude. "O sistema é todo digitalizado, agora é uma questão de rastrear."
Abreu Filho admitiu que as investigações podem identificar a participação de policiais na fraude, mas ressaltou que ainda não existe nenhum indício disso.
"Não tem policial nenhum [envolvido] por enquanto. Aliás, também não tem juiz no meio nem promotor. Pode ser que venha a ter, e é por isso que vamos investigar", disse ele em São José dos Campos (91 km de SP).
O secretário confirmou que a principal suspeita é de que se trate de um caso de espionagem industrial. "Como os telefones grampeados eram de homens de empresas que estavam participando de uma briga comercial, imagina-se que seja muito mais uma competição dessa área, ilegal é claro, mas uma investigação de concorrência empresarial."


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